domingo, 13 de junho de 2010

Nada



E a vida, quê é?
Um sonho do não-ser?
Um sopro sem porquê?
Vivo sem saber...

Vivo?

Se for perdido,
tanto faz...
Se não há perigo,
já não importa mais...

Eis a morte,
derrubando tudo.
Grosseira, ligeira...

Não foi nada,
não é nada.
É vida, é morte,
sorte, norte, corte.
Nada.