sábado, 13 de dezembro de 2014

Sono na tempestade



Pairava no ar, o aquecimento que antecede os temporais
Risadas distantes me chegavam
Um sono imprevisto me embalou
Eu não sabia se sonhava ou se cansava

Na minha imaginação havia esta lembrança:

Eu respirava em uma rua calma
Por onde umas poucas pessoas de vestes simples
Passavam

Eu parava no meio da rua
E nenhum carro passava
- era a liberdade.

Dava pra ver, ao longe, um horizonte laranja
Eu estava pequeno e amplo
Eu era a minha própria criança

Suei muito de calor
Esse sono é o maior que eu não vi
Faltava chover 
Para o meu corpo encolher
Que o clima todo desabava em sonhos.

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