Meio
impaciente, fui depressa em direção ao precipício e vislumbrei tudo de
uma vez. Olhando e indo, indo e olhando, eu via tudo, sem na verdade ver
nada. Eu sentia tudo, sem na verdade sentir nada. Eu queria ser tudo,
sem de verdade querer ser nada.
E, assim, nesse vôo em que me
encontro agora, de corpo e alma em direção ao horizonte, fecho os olhos
sem discernimento algum, com a esperança de tocar, ao menos por um
milésimo de segundo, algum pedaço de chão que, em mim, toque de volta,
antes do impacto eminente, com alguma sublime emoção.
sou tua fã, moço.. O que você escreve é tão original, me identifico tantoo... amo muitoo. tudo.. PARABÉNS
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